segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Grão.


Resolvi expressar-me em pequenas doses...
Diluir um pouco a solução...
Diluo com o solvente universal
Que se chama tempo
Dou-me aos pedaços
E diminuo a densidade
Do que escrevo.

sábado, 29 de agosto de 2009

devaneios Inatos.


Preciso mesmo de algo que me represente?

Procuro, eu, falsas representações?

Preciso me ver em minhas produções?

Sobreviveria, eu, sem nada produzir?

Sendo representada apenas por mim mesma?

Sou crescida o suficiente para sobreviver bem ao ócio?

Ao ócio não criativo?

E de que é feito meu combustível?

Essa necessidade desenfreada?

Porque insisto em preferir às interrogações?

Em uma breve declaração; sempre penso no que ainda está por ser conquistado.
As conquistas já saboreadas tem gosto efêmero e as novas possibilidades despontam com sabor desconhecido, por demais atraente.


O medo também transita por aqui. Como poderia negá-lo?
Ele casou-se com os paradigmas e com as certezas.
Adora um ponto final, evita vírgulas e imagina exclamações.


Nem sei pra quem estou escrevendo... Talvez seja uma necessidade mal disfarçada de representar-me.

Mas, representar-me para quem, meu Deus!?

Não há alguém humano que me entenda além de mim mesma.
Aliás, que otimismo repentino foi esse que presumiu eu mesma entender-me?

Escrevo para esvaziar-me.
Essa desculpa me cai bem, por enquanto.

Eu mesma,
Mas fazendo uso do vocativo que normalmente usam:
Caroline.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Uma busca por excelência.


Não existe justificativa para que, nós que conhecemos a Cristo, levemos uma vida monótona e sem perspectiva.

Muitas vezes o mundo não nos dá muitas opções, limita nossos planos, as circunstâncias, que muitas vezes a gente nem escolhe, impede a realização de desejos pessoais ou coletivos.

O sistema prende mesmo, a lei do mais forte impera nesse mundo jaz no maligno.

Mas, não devemos perder de vista os projetos que Deus tem a respeito de nós!
Para esses, não tem falta de dinheiro, educação ou oportunidades que possam impedir sua plena realização.

A vida do Cristão consiste em cumprir o que Deus deseja, o que Deus sonhou a seu respeito e não de eternas petições para realizarmos nossas próprias vontades egoístas e sem propósito.

“Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem. Quando pedem não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres.”
Tg 4: 2,3.

É incrível a quantidade de cristãos de longa data de caminhada que ainda não compreenderam isso. Esses vivem frustrados e com sua fé abalada, pois estão fartos de pedir e não serem atendidos. Sem contar aqueles que desistem do caminho, por “Deus não se importar” ou porque “Deus nunca ouve”.

Deus sempre ouve e sempre dá quando pedimos bem.

“E farei tudo o que pedirdes em meu nome, PARA QUE O PAI SEJA GLORIFICADO NO FILHO.”
Jo 14:13

Devemos estar próximos a Deus de tal forma que nossos desejos sejam para glorificá-lo e não a nós, se nossas petições forem a favor do Reino, sempre serão ouvidas.

Se, realmente, já morremos para nós mesmos, não será tão difícil assim desejar a vontade de Deus.

“Esta é a confiança que temos nele, se pedirmos alguma coisa, SEGUNDO A SUA VONTADE, ele nos ouve.”
1 Jo 5: 14

Antes de nos engajarmos a pedir desesperadamente coisas para nós mesmos, devemos antes nos santificarmos Nele. Para nós, que já morremos, importa tão somente que Ele cresça e que diminuamos.

Devemos aprender a ouvi-lo.

Se desejarmos uma faculdade, que seja para glorificá-lo e alcançarmos pessoas ali, se um bom emprego, que a prioridade seja a expansão do Reino nesse lugar.


“Portanto quer comais, quer bebais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus”.
1Co 10:31

Quem não estiver disposto a isso, ao menos não se surpreenda quando não receber o que a carne deseja.

Em amor que é Ele mesmo,
Carol.